quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ANVISA volta atrás e mantém sibutramina no mercado, porém com restrições.

Depois de seis meses de debate, técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltaram atrás e decidiram recomendar a manutenção da sibutramina, remédio usado para emagrecimento, no mercado brasileiro. O relatório será apresentado para diretores da agência, a quem caberá decidir o destino dos inibidores de apetite no país.

 
O documento propõe que a sibutramina continue no mercado, desde que sejam respeitadas algumas condições: a droga não pode ser prescrita por um período superior a 60 dias, o paciente tem de ter IMC (Índice de Massa Corpórea) acima de 30 e ele também terá de assinar um documento em que confirma estar ciente de todos os riscos.

Pela praxe, a diretoria colegiada - formada pelos quatro diretores da Anvisa - segue a recomendação do relatório técnico.






Fonte: R7.com

Entenda a doença do ator Reynaldo Gianecchini, o linfoma de células T angioimunoblástico

O Hospital Sírio Libanês, na região central de São Paulo, onde Reynaldo Gianecchini está internado, confirmou na segunda-feira (22) que o tipo de câncer do ator é um linfoma de células T angioimunoblástico. Existem vários tipos de linfomas e essa é uma variante rara e agressiva.

Os linfomas se dividem em dois grandes grupos: Hodgkins e não Hodgkins; dentro desses grupos, ainda há variantes bem diferentes entre si.

O que é?O linfoma é resultado de uma mutação em uma célula do sistema linfático, ligado à defesa do organismo. Essa célula passa a se multiplicar de maneira descontrolada, formando tumores. Isso pode acontecer nos diferentes tipos de células encontradas no sistema, principalmente nas células B e células T.
As células T, afetadas no caso de Gianecchini, são responsáveis pela defesa celular. São elas que regulam o funcionamento do sistema imunológico.
O linfoma de células T angioimunoblástico acomete primeiro os gânglios, pequenos órgãos espalhados pelo corpo que fazem parte do sistema linfático, produzindo anticorpos. Em seguida, pode atingir outras partes do organismo, como a medula óssea, o fígado, o intestino e a pele.
O principal tratamento disponível para esse tipo de linfoma nessa situação é a quimioterapia. A quimioterapia é um tratamento intensivo com compostos químicos que atacam os tumores, mas que causam efeitos colaterais em todo o corpo -- o mais conhecido é a queda de pelos e, por isso, pacientes de câncer muitas vezes raspam o cabelo.
Há ainda pesquisas indicando para possíveis tratamentos com alvos moleculares, capazes de interromper o crescimento dos tumores. Contudo esses são tratamentos experimentais e não seriam adotados desde o princípio.
Caso o organismo responda bem à quimioterapia, é feito um transplante autólogo de medula óssea, após a quimioterapia. Nesse processo, os médicos retiram e congelam células sadias da medula. Depois, à base de medicamentos, eliminam toda a medula presente no corpo para, em seguida, injetar novamente apenas as células sadias. “Você só pode fazer isso se a pessoa tiver uma excelente resposta à quimioterapia”, ressaltou Yamaguchi.
Segundo Lima, o outro especialista consultado, a taxa de cura máxima que o tratamento atinge “varia entre 50% e 60%”. Pode parecer baixa, mas não é, se comparada a tumores em outros órgãos. “Os linfomas são um dos tipos mais curáveis do câncer. Mesmo disseminado, você pode ter cura”, garantiu Yamaguchi, que preferiu não falar em números.

Fonte: www.g1.globo.com